Outubro, Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

20-10-2014 00:00

Outubro, Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Bibliotecas Escolares: uma chave para o passado, presente e futuro

 

O termo Biblioteca (do grego βιβλιοϑήκη, composto de βιβλίον, "livro", e ϑήκη "depósito"), significa, tradicionalmente, o espaço físico onde se guardavam os livros. Hoje é um espaço físico, digital ou híbrido destinado a uma coleção de informações de quaisquer tipos, sejam impressas ou digitalizadas. Interessante é que toda a história das Bibliotecas é anterior ao próprio Livro, o que nos faz pensar que, independentemente, do futuro do livro, as Bibliotecas serão sempre “Celeiros do conhecimento” (expressão referenciada nos dez mandamentos da IFLA). Elas são essencialmente, dependentes da escrita. As primeiras bibliotecas eram constituídas por tábuas de argila, são denominadas Bibliotecas Minerais, depois surgiram as Bibliotecas constituídas por rolos de papiro e pergaminho, denominadas Bibliotecas Vegetais e Animais. Posteriormente, começam-se a

formar as Bibliotecas de Papel, e, mais tarde, as de Livro propriamente dito. Apesar de existirem grandes Bibliotecas na antiguidade, nomeadamente a famosa Biblioteca de Alexandria, é apenas no século XVI que as Bibliotecas começam a ter como missão a democratização do saber em várias áreas do conhecimento.

A evolução das Bibliotecas passa, então, por diversas fases:

  • Bibliotecas Minerais;
  • Bibliotecas Vegetais e Animais;
  • Bibliotecas do Papel e do Livro;
  • Bibliotecas Híbridas;
  • Bibliotecas “Celeiros do Conhecimento”, independente dos suportes, do tempo, do lugar e das culturas.

  Hoje, no século XXI, temos, ou deveríamos ter, pelo menos, as bibliotecas híbridas, com espaços, serviços e coleções simultaneamente físicos e virtuais, em que passam a oferecer ao cidadão um conjunto de informações que as novas tecnologias tornam disponível de forma tratada e selecionada, possibilitando uma maior rapidez de acesso à informação e prestando um serviço comunitário de solidariedade, abarcando as diferenças e colmatando as dificuldades pessoais, sociais, étnicas e económicas.

Queremos que as nossas Bibliotecas Escolares prestem um verdadeiro e efetivo serviço público, incluindo-as no último item da Evolução das Bibliotecas como “Celeiros do Conhecimento”.

Cândida Batista